como caminhar sobre minhas lágrimas,
sobre todo esse sal,
se meus pés ainda continuam sangrando?
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
como ser eu mesma?
os dias ainda não chegaram
mas tenho o futuro
partido em mil cristais
sangrando em minhas mãos.
como ser eu mesma
sem ferir ninguém?
o caminho é somente um
e já não posso mais
olhar para trás.
sim, eu sei:
a dor é toda minha.
mas tenho o futuro
partido em mil cristais
sangrando em minhas mãos.
como ser eu mesma
sem ferir ninguém?
o caminho é somente um
e já não posso mais
olhar para trás.
sim, eu sei:
a dor é toda minha.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
A outra que habita em mim
Quando acordei
ela já tinha partido
mas o perfume dela seguia lá
como se ela nunca tivesse ido.
A cama por arrumar
sapatos jogados num canto do quarto
no espelho desgastado
minha imagem atônita
diante da mesma frase de sempre.
Enquanto eu nego sua existência
quase posso sentir suas largas unhas vermelhas
que arranham e sangram minhas lembranças
me fazendo desesperar até renascer.
Ela sempre deixas as pistas que pode.
ela já tinha partido
mas o perfume dela seguia lá
como se ela nunca tivesse ido.
A cama por arrumar
sapatos jogados num canto do quarto
no espelho desgastado
minha imagem atônita
diante da mesma frase de sempre.
Enquanto eu nego sua existência
quase posso sentir suas largas unhas vermelhas
que arranham e sangram minhas lembranças
me fazendo desesperar até renascer.
Ela sempre deixas as pistas que pode.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
pela estrada escura...
Se você me pedisse,
apenas uma palabra bastaria,
eu voltaria correndo
e caminharia descalça
sobre os espinhos e sobre o medo
que você deixou.
apenas uma palabra bastaria,
eu voltaria correndo
e caminharia descalça
sobre os espinhos e sobre o medo
que você deixou.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
guarda-chuva
O dia passa
na velocidade do pensamento
na eternidade de uma saudade.
O dia passa
no tempo infinito do teu silêncio
no azul sempre errante dos meus olhos.
O dia passa
na tempestade das minhas idéias
no vendaval desenhado na palma das minhas mãos.
O dia passa
e aqui dentro chove.
Onde será que foi parar
o meu guarda-chuva?
na velocidade do pensamento
na eternidade de uma saudade.
O dia passa
no tempo infinito do teu silêncio
no azul sempre errante dos meus olhos.
O dia passa
na tempestade das minhas idéias
no vendaval desenhado na palma das minhas mãos.
O dia passa
e aqui dentro chove.
Onde será que foi parar
o meu guarda-chuva?
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Carlos & Iza Levistrauss
Em junho eu perdi um amigo. Um não, na verdade dois.
Eu nunca cheguei a conhecer o Carlos pessoalmente. Nunca escutei a voz da Iza. Sei que começamos meio juntos nesse vício de montar um álbum virtual, e no meio de tantos satélites congelados nesse mundo cibernético, nos encontramos.
Ele, como bom maestro, estava sempre ali. Adorava as minhas fotos nada profissionais e se divertia especialmente com uma, no dia em que voltei de minha primeira aula de golf. Me prometeu que quando eu visitasse o Brasil novamente me levaria num Psytrance e então, tiraríamos muitas fotos juntos.
Iza me chamava de Fotopoetisa, sempre combinando imagens e palavras. Então eu explicava que era ao contrário, que muitas vezes nasciam as palavras e, logo depois, começava minha busca incessante pela imagem.
Contatos virtuais, amizade em continentes diferentes. E desde que eles se foram, sinto uma saudade imensa, uma dor profunda.
Ainda visito suas fotos como se eles estivessem aqui. E eles ainda estão. Por isso acredito que ainda irei num trance e o Carlos, com certeza, estará lá comigo e sua promessa, para sempre cumprida.
Carlos & Iza, fica aqui registrado todo o meu amor, carinho e respeito por vocês.
Muita luz, sempre!
K.
---> Fotos do Carlos
---> Fotos da Iza
Eu nunca cheguei a conhecer o Carlos pessoalmente. Nunca escutei a voz da Iza. Sei que começamos meio juntos nesse vício de montar um álbum virtual, e no meio de tantos satélites congelados nesse mundo cibernético, nos encontramos.
Ele, como bom maestro, estava sempre ali. Adorava as minhas fotos nada profissionais e se divertia especialmente com uma, no dia em que voltei de minha primeira aula de golf. Me prometeu que quando eu visitasse o Brasil novamente me levaria num Psytrance e então, tiraríamos muitas fotos juntos.
Iza me chamava de Fotopoetisa, sempre combinando imagens e palavras. Então eu explicava que era ao contrário, que muitas vezes nasciam as palavras e, logo depois, começava minha busca incessante pela imagem.
Contatos virtuais, amizade em continentes diferentes. E desde que eles se foram, sinto uma saudade imensa, uma dor profunda.
Ainda visito suas fotos como se eles estivessem aqui. E eles ainda estão. Por isso acredito que ainda irei num trance e o Carlos, com certeza, estará lá comigo e sua promessa, para sempre cumprida.
Carlos & Iza, fica aqui registrado todo o meu amor, carinho e respeito por vocês.
Muita luz, sempre!
K.
---> Fotos do Carlos
---> Fotos da Iza
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
náufragos
tudo o que eu queria te dar
você nunca irá saber.
ficamos nós dois
entre o quase-dito e o nada-feito
enquanto naufragamos
um nos olhos do outro.
você nunca irá saber.
ficamos nós dois
entre o quase-dito e o nada-feito
enquanto naufragamos
um nos olhos do outro.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
ilusão de ótica
reflexos
distorção
tudo é verdade
mas no fundo
nada é o que parece.
e tudo se confunde:
eu partida em mil imagens
nos pedaços do espelho quebrado.
distorção
tudo é verdade
mas no fundo
nada é o que parece.
e tudo se confunde:
eu partida em mil imagens
nos pedaços do espelho quebrado.
domingo, 16 de setembro de 2007
sumi...
"Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo
quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando
melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro
antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência."
(martha medeiros)
quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando
melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro
antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência."
(martha medeiros)
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
domingo, 2 de setembro de 2007
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
terça-feira, 28 de agosto de 2007
queda livre
mil vezes
e acreditar que um dia
realmente poderei voar
do que ficar olhando para o abismo
eternamente
e nunca tentar.
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
sal
hoje o passado me despertou
com seu alento gélido
suas unhas largas
e seu olhar vazio.
sem fazer perguntas
permaneceu imóvel
enquanto eu morria afogada
no oceano do meu quarto.
com seu alento gélido
suas unhas largas
e seu olhar vazio.
sem fazer perguntas
permaneceu imóvel
enquanto eu morria afogada
no oceano do meu quarto.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
estilhaços
na tentativa desesperada
de cuidar do cristal
apertei tanto
que não percebi
os estilhaços por todos os lados.
agora minhas mãos sangram
manchando de vermelho
os escombros de mim mesma
que nunca mais poderei juntar.
de cuidar do cristal
apertei tanto
que não percebi
os estilhaços por todos os lados.
agora minhas mãos sangram
manchando de vermelho
os escombros de mim mesma
que nunca mais poderei juntar.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
terça-feira, 24 de julho de 2007
veneno
eu caminhei por estradas nunca antes percorridas, enfrentei dragões e moinhos, lutei diante de todos e lutei contra mim.
depois, explorei satélites infinitos, mudei de planeta e descobri um novo lado da lua, só para velar melhor seu sono.
não contente, aprendi novos idiomas, transformei meus sentimentos-carvão em sentimentos-diamante e inventei canções para te fazer feliz.
e falei de amor, de poesia e te ensinei a abraçar. plantei estrelas e sol e mar pelo seu caminho, te dei minha mão para te ajudar a caminhar.
te sussurrei todos os nomes dos meus segredos, te contei a cor da minha alma e, com minhas duas mãos unidas, te entreguei meu coração.
e sem perceber os olhos da medusa no espelho, bebi do mar dos seus lábios e senti o veneno que inunda sua alma.
então eu percebi que era tarde demais, escuro demais, triste demais.
enquanto você dormia, eu continuava morrendo.
noite após noite e para sempre.
depois, explorei satélites infinitos, mudei de planeta e descobri um novo lado da lua, só para velar melhor seu sono.
não contente, aprendi novos idiomas, transformei meus sentimentos-carvão em sentimentos-diamante e inventei canções para te fazer feliz.
e falei de amor, de poesia e te ensinei a abraçar. plantei estrelas e sol e mar pelo seu caminho, te dei minha mão para te ajudar a caminhar.
te sussurrei todos os nomes dos meus segredos, te contei a cor da minha alma e, com minhas duas mãos unidas, te entreguei meu coração.
e sem perceber os olhos da medusa no espelho, bebi do mar dos seus lábios e senti o veneno que inunda sua alma.
então eu percebi que era tarde demais, escuro demais, triste demais.
enquanto você dormia, eu continuava morrendo.
noite após noite e para sempre.
sábado, 21 de julho de 2007
sexta-feira, 29 de junho de 2007
segunda-feira, 18 de junho de 2007
a fuga de alice
Eu jogo sal
nas minhas próprias feridas
espalho minhas cinzas
na tentativa vã
de nunca mais
me encontrar.
Diante da imagem distorcida
no espelho quebrado
celebro com as mãos cortadas
mais sete anos de azar.
nas minhas próprias feridas
espalho minhas cinzas
na tentativa vã
de nunca mais
me encontrar.
Diante da imagem distorcida
no espelho quebrado
celebro com as mãos cortadas
mais sete anos de azar.
quarta-feira, 13 de junho de 2007
sábado, 9 de junho de 2007
bomba-relógio
por favor
arranca com suas próprias mãos
essa bomba-relógio
que eu levo no peito.
a suas mãos manchadas
seriam para mim
a maior prova de amor.
e então
finalmente
eu seria livre...
arranca com suas próprias mãos
essa bomba-relógio
que eu levo no peito.
a suas mãos manchadas
seriam para mim
a maior prova de amor.
e então
finalmente
eu seria livre...
terça-feira, 29 de maio de 2007
I'm only here for this moment...
(jeff buckley - everybody here wants you)
"...Such a thing of wonder in this crowd
I'm a stranger in this town
You're free with me
And our eyes locked in downcast love
I sit here proud
Even now you're undressed in your dreams with me
Oh, I'm only here for this moment..."
terça-feira, 8 de maio de 2007
só
Por que no fundo
bem lá no fundo
estamos sempre só.
E tudo é tão pequeno
tão minúsculo
tão ínfimo
que não cabe nada mais
além da própria solidão.
bem lá no fundo
estamos sempre só.
E tudo é tão pequeno
tão minúsculo
tão ínfimo
que não cabe nada mais
além da própria solidão.
segunda-feira, 23 de abril de 2007
contagem regressiva
me assusta
e me fascina
essa incrível capacidade
de auto-destruição.
dia após dia
caminhando entre escombros
das minhas escolhas equivocadas.
e me fascina
essa incrível capacidade
de auto-destruição.
dia após dia
caminhando entre escombros
das minhas escolhas equivocadas.
quinta-feira, 19 de abril de 2007
antítese
como fugir de alguém
que nunca foi encontrado?
como voltar atrás
se não existem pegadas?
o mundo passa por ela
mas ninguém se assusta
diante da estátua que grita
e distribui adeus
com as mãos quebradas.
que nunca foi encontrado?
como voltar atrás
se não existem pegadas?
o mundo passa por ela
mas ninguém se assusta
diante da estátua que grita
e distribui adeus
com as mãos quebradas.
quarta-feira, 28 de março de 2007
segunda-feira, 12 de março de 2007
quinta-feira, 8 de março de 2007
sábado, 3 de março de 2007
Espera
sexta-feira, 2 de março de 2007
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
palavras
as palavras despertam em mim
sentimentos irreversíveis
planetas nunca antes habitados.
despertam deuses e monstros
transformação infinita
nada fica em pé.
me fazem olhar para dentro
mostrando sempre o caminho a ser seguido
quando já não existe medo.
elas seguram minhas mãos
no meio da escuridão
que agora encontro em seus olhos.
sentimentos irreversíveis
planetas nunca antes habitados.
despertam deuses e monstros
transformação infinita
nada fica em pé.
me fazem olhar para dentro
mostrando sempre o caminho a ser seguido
quando já não existe medo.
elas seguram minhas mãos
no meio da escuridão
que agora encontro em seus olhos.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
sábado, 24 de fevereiro de 2007
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
domingo, 18 de fevereiro de 2007
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
domingo, 11 de fevereiro de 2007
utopia
Fica decretado
que nenhum amor será impossível
que tudo será verdade
e liberdade.
Fica decretado
que todo amor será
sempre e infinitamente
incondicional.
que nenhum amor será impossível
que tudo será verdade
e liberdade.
Fica decretado
que todo amor será
sempre e infinitamente
incondicional.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
x da questão
o que fazer com a vida
que nos deram para viver?
se no fundo, bem lá no fundo,
somos todos crianças em noite de natal
com a caixa de presente, ainda embalada,
nas mãos...
que nos deram para viver?
se no fundo, bem lá no fundo,
somos todos crianças em noite de natal
com a caixa de presente, ainda embalada,
nas mãos...
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
abismo
Apenas um vazio
apenas essa dor
apenas uma imensidão
repleta de nada.
Apenas eu
perdida eternamente
na sua mirada.
apenas essa dor
apenas uma imensidão
repleta de nada.
Apenas eu
perdida eternamente
na sua mirada.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2007
nau
Eu finjo
que essa dor não queima minha pele.
Eu finjo
que esse desejo não dói.
Eu finjo
que esse silêncio não me assusta.
Eu finjo
que essas lágrimas não são minhas
enquanto você naufraga
na solidão dos olhos meus.
que essa dor não queima minha pele.
Eu finjo
que esse desejo não dói.
Eu finjo
que esse silêncio não me assusta.
Eu finjo
que essas lágrimas não são minhas
enquanto você naufraga
na solidão dos olhos meus.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007
quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
simplicidade
Eu não quero que minhas palavras sejam imortais.
Eu nem sei qual é o idioma que me habita.
Eu não quero ser lembrada mais do que agora e o amanhã ainda nem existe.
Eu não quero falar nem de mim, nem de você, nem de ninguém.
Eu quero coisas mais simples, Baby.
Eu só quero falar de amor.
Mais claro, mais transparente, mais explícito?
Impossível.
Eu nem sei qual é o idioma que me habita.
Eu não quero ser lembrada mais do que agora e o amanhã ainda nem existe.
Eu não quero falar nem de mim, nem de você, nem de ninguém.
Eu quero coisas mais simples, Baby.
Eu só quero falar de amor.
Mais claro, mais transparente, mais explícito?
Impossível.
sábado, 27 de janeiro de 2007
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
tatuagem
Enquanto o silêncio
susurra palavras que eu não quero ouvir
a distância me acaricia
com suas unhas largas e vermelhas.
E lentamente vai marcando a minha pele
com a saudade que eu sinto de você.
susurra palavras que eu não quero ouvir
a distância me acaricia
com suas unhas largas e vermelhas.
E lentamente vai marcando a minha pele
com a saudade que eu sinto de você.
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
domingo, 21 de janeiro de 2007
silêncio
o meu silêncio grita
bate portas
arranha paredes
sussurra meus segredos
para quem quiser ouvir,
mas nunca chega até você.
ele ainda não aprendeu a nadar.
bate portas
arranha paredes
sussurra meus segredos
para quem quiser ouvir,
mas nunca chega até você.
ele ainda não aprendeu a nadar.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
metAMORfose
Sentimentos via internet
Desejos criptografados
Saudade em rede Wi-Fi
Meu amor convertido em IP.
Caminho por estranhos satélites
antes de chegar até você.
Desejos criptografados
Saudade em rede Wi-Fi
Meu amor convertido em IP.
Caminho por estranhos satélites
antes de chegar até você.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2007
um segundo
Eu gosto do momento
do preciso momento
em que o sol vai embora
e a noite pede licença para entrar.
Gosto das sombras
e do olhar curioso do gato
vendo coisas que ninguém vê.
Gosto desse precioso segundo
onde nada se explica
e tudo se aceita.
do preciso momento
em que o sol vai embora
e a noite pede licença para entrar.
Gosto das sombras
e do olhar curioso do gato
vendo coisas que ninguém vê.
Gosto desse precioso segundo
onde nada se explica
e tudo se aceita.
domingo, 14 de janeiro de 2007
barcelona
A cidade despertou
com essa cor estranha
sem brilho, nem sol, nem luz.
Parece que ela também
sente a sua falta.
Então nos damos as mãos
e saímos para passear
Barcelona e eu
para lembrar de você.
com essa cor estranha
sem brilho, nem sol, nem luz.
Parece que ela também
sente a sua falta.
Então nos damos as mãos
e saímos para passear
Barcelona e eu
para lembrar de você.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2007
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
atlântico
O seu lugar é aqui
do meu lado
eu segurando sua mão
você segurando o pranto
a gente fazendo planos
e lá embaixo
só o azul do oceano.
do meu lado
eu segurando sua mão
você segurando o pranto
a gente fazendo planos
e lá embaixo
só o azul do oceano.
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