sexta-feira, 15 de abril de 2011


Eu ando ausente,
mas não se engane não.

Toda essa ausência
palavras mudas
cartas infinitas
letras invisíveis

É minha forma mais explícita
e latente
de te amar.

2 comentários:

Anônimo disse...

"... Não vás para tão longe!
Fica. Inda é tão cedo!
O vento continua a fustigar
Os ramos sofredores do arvoredo,
E eu ponho-me a pensar
E tenho medo!

Não vás para tão longe!
Na sombra impenetrada,
Como se agita e se debate o vento!...
Paira nas velhas ruínas do convento
Que além se avista,
A alma melancólica d'um monge
Que a vida arremessou àquela crista...

Céu apagado, negro, pessimista,
E tu sempre mais longe! ..."

SG

Eloisa disse...

Que bom ler palavras suas... Estava sentindo muita falta! Visito todos os dias seu blog sempre na expectativa de encontrar suas pegadas... Ficarei aqui ansiosa esperando em breve mais doces palavras suas, as quais tocam o coração e acalmam a alma...