terça-feira, 24 de junho de 2008

lisboa

""Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver..."
{fernando pessoa}

2 comentários:

Anônimo disse...

Queria entender o porquê me deixo levar, por esse “atropelamento” do dia-a-dia, e quando vejo estou sempre sendo sugada e muitas vezes me distanciando de pessoas, momentos tão importantes, tudo pela falta de controle ou uma melhor administração da minha vida. E muitas vezes me pergunto, onde estou errando? Ou será que essa pergunta nem deveria existir, tenho que pensar que apenas estou vivendo, porque tentar ter controle de tudo?!? Apenas viver cada momento.
Será isso mesmo? Queria esquecer os questionamentos e apenas seguir a minha agenda, que NUNCA esta em ordem, na verdade apenas a tenho e até mesmo chego a fazer anotações, só que nunca lembro de olhar... Então porque escrevo se tenho certeza que não irei olhar?
Muitas coisas não sei explicar, ou melhor, não quero procurar entender e assim irei vivendo, e quem sabe algum momento ou quando eu estiver bem velhinha, irei lembrar de olhar a minha agenda, pela simples necessidade de que meus neurônios já não conseguiram gravar nada e será necessário esse recurso, que momentos foi destratado, pela minha segurança de achar que eu sempre irei lembrar do que foi anotado.

Anônimo disse...

CONTINUAÇÃO....
Quanta pretensão a minha acreditar que tudo vai ser como o esperado, nada é para sempre, tudo é uma constante mudança, não tenho como manter tudo que acredito e mesmo com toda minha convicção, não tenho como afirmar e muito menos garantir algo que eu não tenho controle, estou falando do tempo, da vida e acima de tudo do que eu não sei que virá acontecer, apenas o imprevisível. Esse nem as minhas maiores convicções podem garantir.
E muitas vezes eu bato no “peito” com a fiel certeza que sei o que desejo para minha vida, do que de fato é a felicidade, e quando vejo estou sendo envolvida por sentimentos que eu não tenho controle, e porque acreditar que eu sei de tudo? Eu não sei de nada e permaneço com minha teimosia ou melhor minha arrogância de tudo sei, e que nada pode mudar partindo dos princípios que eu acredito que me fazem feliz, e quando vejo estou envolvida com sentimentos que nem eu mesma sei explicar. Será uma cilada?
........ :)