Eu não sou forte,
nem independente,
nem auto-suficiente.
Eu sinto falta das minhas renúncias
e as vezes não gosto do caminho,
nem da paisagem,
nem da solidão.
Eu não sou assim,
essa imagem no espelho.
Eu sou o que se esconde atrás,
sou DESEJO, sou medo e outras mais
que ninguém vê.
Eu sou aquela
que carrega o mar por dentro,
chovo o tempo todo
e o sal que escorre pelo meu rosto
nunca me basta.
Eu sou a estátua que chora
e acena
com as mãos quebradas...
2 comentários:
A foto-curinga funcionou muito bem nesta postagem tb.
Lindo poemin...
:o)
By the way, estou a-do-ran-do O DIA DO CURINGA. Não consigo parar de ler!
Olá...
descobri só agora o teu blog, mas passará a constar dos links do poetry café.
continuação de boa escrita.
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