Eu jogo sal
nas minhas próprias feridas
espalho minhas cinzas
na tentativa vã
de nunca mais
me encontrar.
Diante da imagem distorcida
no espelho quebrado
celebro com as mãos cortadas
mais sete anos de azar.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
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3 comentários:
É tão lindo quanto triste...
também tenho o doloroso hábito de jogar sal nas minahs feridas...quero ver sempre até aonde aguento...
beijos
Carol
que este espelho revele sempre o irevelável, 70 vezes 7!
Salgar as feridas... que boa idéia para atenuar a dor...
feliz post este!
abraço.
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